26 de março de 2017

mesas cesariny

"Ceci n'est pas un banc"
"Poema"
"Poema"
"Poema"
tinta acrílica, marcador, verniz marítimo, fita dymo sobre 2 bancos de madeira


a cliente, proprietária de um apartamento para alugar a curta duração, pretendia uma intervenção que desse um toque artístico ao espaço e que, de alguma forma, lhe desse personalidade.

partindo do artista e poeta português surrealista, dois bancos antigos foram tratados e convertidos em mesa de apoio (mesa de cabeceira)

A primeira mesa "Ceci n'est pas un banc" é um piscar de olho à pintura do cachimbo de René Magritte e inspira-se igualmente em várias pinturas de Mário Cesariny onde uma série de manchas monocromáticas se sobrepõe numa composição abstracta que poderia ser uma paisagem

A segunda, "Poema", mais surrealista, exibe um ovo estrelado que escorre para uma das frentes, à semelhança dos relógios em "A persistência da memória" de Salvador Dalí. Vários trechos de poemas de Mário Cesariny gravados em velhas fitas DYMO entram graficamente na decoração do banco/mesa. O buraco do tampo do banco foi utilizado para fazer passar um candeeiro de pé vulgar, que se converte assim em luz para a mesa de cabeceira

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